Sete Sinais do Pensamento Conspiratório

Estes são os sete sinais do pensamento conspiratório: contradição, suspeita absoluta, intenção nefasta, achar que algo está errado, se achar uma vítima perseguida, ser imune a provas, e constantemente fazer uma reinterpretação de eventos aleatórios. A Terra Plana não é um problema científico, é uma teoria da conspiração. Como outras teorias da conspiração, essas características também se aplicam à Terra plana.

Contradição

Os teóricos da conspiração podem acreditar simultaneamente em ideias que sejam mutuamente contraditórias.  Isso ocorre porque o comprometimento dos teóricos com a descrença na narrativa “oficial” é tão absoluto, que não importa se o sistema de crenças é incoerente

Suspeita absoluta

O pensamento conspiratório envolve um grau niilista de ceticismo em relação à narrativa oficial. Esse nível extremo de desconfiança impede que se acredite em qualquer coisa que não se encaixe na teoria da conspiração.

Intenção nefasta

As motivações por trás de qualquer suposta conspiração são, invariavelmente, consideradas nefastas. As teorias da conspiração nunca presumem que os supostos conspiradores tenham boas intenções.

Achar que algo está errado

Apesar de os teóricos da conspiração ocasionalmente abandonarem ideias específicas quando elas se tornam insustentáveis, essas revisões não mudam as conclusões gerais de que “algo deve estar errado” e de que a narrativa oficial se baseia em uma fraude.

Vítima perseguida

Os teóricos da conspiração se apresentam e enxergam a si mesmos como vítimas de uma perseguição organizada. Ao mesmo tempo, eles se consideram adversários corajosos enfrentando conspiradores vilanescos. O pensamento conspiratório envolve a autopercepção de vítima e de herói simultaneamente.

Imune a provas

As teorias da conspiração são inerentemente auto-vedantes – a evidência que contraria uma teoria é reinterpretada como originária da conspiração. Isso reflete a crença de que quanto mais fortes as evidências contra uma conspiração, mais os conspiradores devem querer que as pessoas acreditem em sua versão dos eventos.

Reinterpretação da aleatoriedade

As teorias da conspiração são inerentemente autoajustáveis—uma evidência que contrarie uma teoria é reinterpretada como se ela fosse parte da conspiração. Isso reflete a crença de que quanto mais forte for a evidência contra uma conspiração, mais os conspiradores se esforçarão para que as pessoas acreditem em sua versão dos eventos.

Referências