Distorções do mapa equidistante azimutal

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A projeção equidistante azimutal é uma projeção da Terra esférica. Como resultado, um mapa usando essa projeção apresenta distorções em distâncias, formas, direções e áreas. Assim como o mapa equidistante azimutal, todos os outros tipos de mapas têm suas distorções.

Na ilustração, os oito pontos amarelos indicam uma localização a 5000 km do ponto vermelho, em direção a todas as direções cardinais e intermediárias. Podemos ver que as distâncias, formas, direções e áreas estão distorcidas de alguma forma, dependendo da localização no mapa.

O “mapa da Terra plana” tem a mesma forma que o mapa equidistante azimutal, mas com uma característica completamente diferente. O “mapa da Terra plana” é apresentado como livre de distorção e, como resultado, deve ter a mesma forma que a suposta Terra plana, apenas com uma escala diferente. Mas na verdade, o chamado “mapa da Terra plana” não pode explicar muitos fatos do mundo real. Por outro lado, o mapa equidistante azimutal – embora pareça idêntico ao “mapa da Terra plana” – pode representar o mundo real, desde que entendamos suas características de distorção.

Podemos ver que no hemisfério norte, ou no “centro” do mapa, as distorções são mínimas, e o mapa se parece e age de maneira muito semelhante à realidade. Os Terraplanistas costumam escolher fatos mais próximos do Pólo Norte, porque as distorções são mínimas, e usam-no para mostrar como se o chamado “mapa da Terra plana” fosse de alguma forma melhor do que outros tipos de mapa.

No entanto, à medida que avançamos para o sul, a distorção aumenta rapidamente. E a suposição de que o mapa é o “mapa da Terra plana” sem distorção se torna mais difícil de defender. É a razão pela qual os Terraplanistas gostam de nos mostrar eventos que ocorrem no norte, mas evitam mencionar algo mais próximo da “extremidade do mundo”. À medida que nos aproximamos da chamada “extremidade do mundo”, o chamado “mapa da Terra plana” perde rapidamente seu poder explicativo.

Referências: